quarta-feira, 26 de outubro de 2011

“Oposição não tem moral para empunhar bandeira de combate à corrupção”, diz líder do PT

Paulo Teixeira (PT-SP) citou vários exemplos de compromisso do governo com o combate à corrupção e com a lisura na utilização dos recursos públicos


O líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), criticou hoje o PSDB e o DEM (ex-PFL) por tentarem usar o combate à corrupção como bandeira política. Ele lembrou que os dois partidos ” não têm moral” para tratar do tema e nem para pedir a cabeça de ministros, com base em denúncias vazias. “A bandeira do combate à corrupção não pertence à oposição, mas à base do governo e à presidenta Dilma, aos seus partidos.”
O líder citou vários exemplos de compromisso do governo com o combate à corrupção e com a lisura na utilização dos recursos públicos. Como exemplo, citou a aprovação, pela Câmara, nesta terça-feira, de projeto de lei (PL 3443/08), do Senado, que torna mais eficiente o combate ao crime de lavagem de dinheiro. “A presidenta Dilma Rousseff é reconhecida pelo povo brasileiro como uma pessoa que faz um combate duro à corrupção”, observou o líder.
COMPROMISSO - Ele acrescentou que as principais medidas de combate à corrupção no país foram tomadas de 2003 para cá, com o governo do PT e aliados. Entre os exemplos, a própria criação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para fiscalizar o Judiciário. O órgão foi criado pela Emenda nº 45, durante o governo do ex-presidente Lula.
O líder recordou também que a bancada do PT sempre foi favorável ao aprofundamento da transparência e da intensificação dos mecanismos de controle da utilização dos recursos públicos. A bancada apoiou a instituição do voto aberto no Parlamento, e a quase totalidade dos petistas integra a Frente Popular pelo Voto Aberto. Paulo Teixeira recordou que o projeto que instituiu a ficha limpa, com o apoio da bancada, teve como relator o então deputado e hoje ministro da Justiça José Eduardo Cardozo.
Outro exemplo é o projeto de lei (PL 6826/10), do Executivo, que estabelece punições administrativas e civis contra empresas corruptoras, cujo relator é o deputado Carlos Zarattini (PT-SP). O projeto foi enviado ao Congresso pelo ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva. “O PT tem, desde sua fundação, o compromisso de combate à corrupção”, reforçou o líder petista.
Em contraste, Paulo Teixeira assinalou que a oposição está envolvida em escândalos em estados que governa, sem nenhuma iniciativa para apurar as denúncias. ” O PSDB tem no seu colo um escândalo no governo do estado de São Paulo de desvio de verbas de emendas parlamentares”, exemplificou o líder. Ele lembrou que o deputado mais votado do PSDB de São Paulo disse ter sido oferecida a ele propina para votar a favor de uma emenda. ” O que se fez ali, senão um ato de clientelismo baseado num recurso de corrupção?”, indagou o líder.

Saúde

O líder do PT criticou a oposição por ter impedido a renovação da CPMF, no Senado, retirando da saúde 40 bilhões de reais. “Nós não podemos aqui nos esquecer de que o PSDB e o DEM derrubaram o financiamento da saúde no Brasil e são corresponsáveis pela situação do setor”. Ele rebateu a tese da oposição de que basta apenas uma melhor gestão para resolver o problema da saúde no Brasil. “O problema da saúde no Brasil se resolve com muito recurso”, disse, já que a população tem vivido mais e os custos tecnológicos para área são crescentes.
O líder ainda rebateu os constantes ataques da oposição ao ministro dos Esportes, Orlando Silva, alvo de uma campanha baseada em denúncias de um policial militar do DF que até agora não apresentou nenhuma prova para sustentar suas denúncias. “A Oposição, como não consegue discutir a economia brasileira, o futuro do Brasil, as suas estratégias, fica com uma pessoa que tem uma longa ficha corrida quase 2 dias inteiros e ainda a traz depor na Câmara”, disse o líder.

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